Páginas

domingo, 12 de junho de 2011

É possível que um dai eu vá ter um filho. É realmente possível que um dia eu vá adotar um filho. É também possível, quase provável, que seja uma criança grande (grandinha, sei lá. estranho mesmo seria se fosse diferente). E é óbvio que isso vai demorar pra acontecer.

A novidade nisso tudo foi que passou pela minha cabeça que, se o tempo que eu levar pra adotar um filho for o mesmo que uma criança leva pra ficar grandinha, o meu futuro filho pode já ter nascido. E ainda, como regulam as estatísticas desse país, é, dessa vez, provável que essa criança (caso realmente tenha nascido, e venha a se tornar meu filho), deva estar em péssimas condições nesse momento.

Confesso que me perturbou um pouco saber que alguém que eu vou amar tanto, como alguém pode amar um filho, possa estar sofrendo horrores nesse momento e eu não esteja fazendo absolutamente nada pra mudar isso.
Mas esse é mais um daqueles questionamentos sem resposta. O que posso fazer agora é... Dear, um dia eu vou chegar e vai mudar tudo. Fica tranquilo.

O resto, a parte da incapacidade de lidar com mundo... deixa pra lá.

Um comentário:

Anna Paula Stolf disse...

não consigo falar nada sobre isso, mas acho que consegui captar o sentimento