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domingo, 30 de novembro de 2008

ar

Se são nuvens que te faltam
Se são as crises que te divertem
Se contar mortes te entretém
Se é rir com ar de superioridade 
do... "ar de superioridade alheio", a tua grande sacada

(...)

Essas revoluções, não só já perderam o sentido, como já me encheram o saco.
Ao mesmo tempo que me faltam certas mentes revolucionárias.
(Cadê a indignação com bom-senso?)
Talvez seja um defeito meu não ver diferença entre bonecas e sacos-de-pancadas.
Talvez eu não tenha nada a ver com isso... mas são sentimentos, meus, que não me fojem.
Decepção é quase uma constante. Mas, sobretudo, o medo. De dar errado novamente.

O sol, brilha e some, e logo chove de novo. Tal como o meu humor. 
Ainda ta tudo molhado, minado, no ponto pra desmoronar.
Mas, talvez seja só impressão

(No fim, acho que pouco me importa se chuva é um chacal.)


Uma nuvem cobre o céu
Uma sombra envolve o seu olhar
Você olha ao seu redor
E acha melhor parar de olhar
São olhos iguais aos seus
Iguais ao céu ao seu redor
São olhos iguais aos seus

O que faz as pessoas parecerem tão iguais?
O que faz as pessoas parecerem tão iguais?
O que faz as pessoas parecerem tão iguais?
Por que razão essa igualdade se desfaz?
Qual é a razão desse disfarce no olhar?

O que faz as pessoas parecerem tão iguais?
O que faz as pessoas parecerem tão iguais?

O que fazem as pessoas para serem tão iguais?
O que fazem as pessoas para serem tão iguais?



Um comentário:

Anna Paula Stolf disse...

;/

passei o dia em chuva aqui dentro de casa ontem.. e vi tantos vídeos e tantas notícias que nem quero mais ouvir minha mãe dizer "nem imaginas".

porque a gente nem imagina o que é viver com a terra quase engolindo gente o tempo inteiro.
e a leptospirose? ah, disso nem quero falar. ui.

mas vai parar, logo logo. assim que o mundo saciar sua fome de casas e ficar com sede e secar toda essa água da superfície e dos olhos das pessoas.