Parte I - O arrepio
Os pelos se eriçam, a pele levemente resfriada pelo ar que agora a toca sem barreiras. Um pouco de vergonha pela reação inesperada, involuntária. (e sem sentido)
Que diabos é isso?
Só um monte de materiais poliméricos e metálicos (talvez mais) delicadamente informados por algorítimos complexos. Só mais um reflexo da engenhosidade humana. Humano! É o que há por trás dos ruidos e movimentos tão perturbadoramente reais.
O que não importa mesmo é saber que tudo é completamente controlado. A pele não nega a veracidade do que a razão insiste em chamar de artificial.
Parte II - Querida alavanca
São impressionantes as reproduções. Os sons e os movimentos do carro, do cavalo ou do helicóptero, tão naturais, é impossível não senti-los. Como se víssemos eles como sempre foram, desde o início dos tempos.
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