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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Eu achei que estivesse claro!

Meus olhos são lentes, distorcem o mundo de forma que eu pense que tudo é bem mais claro pra mim.
Mas eu sei que são lentes, eu sei que distorcem. Às vezes até, quando.
Mas só às vezes.
Eu sei que são lentes. Que aproximam ou afastam, desfocam e me escondem qualquer coisa que eu não queira ver. E coisa desfocada me dá um enjôo.

Mas eu gosto de riscar de luz. Gosto de coisas mal acabadas. bagunça...
eu vivo na desordem. eu não acabo, não termino, não arrumo.
deixo pela metade.

E pago o preço que eu sempre paguei. e insisto que eu to certa até o fim.

por que eu to. se não tivesse, não estaria (e se não entendeu, esqueça!).


Os olhos distorcem, mas o coração sente (e o cérebro grita, reclama, pragueja até a décima geração).
E nisso, o meu ego sofre. Da solidão esquisita de seu profundo egocentrismo (ineficiente).


(caindo aos poucos, mas sentindo a adrenalina)


Sei lá, eu achei que tivesse claro...

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